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VISÃO DAS IGREJAS NA OBRA DA RESTAURAÇÃO

ATOS 2:42-47 E perseveravam na doutrina dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e nas orações. Em cada alma havia temor; e muitos prodígios e sinais eram feitos por intermédio dos apóstolos. Todos os que creram estavam juntos e tinham tudo em comum. Vendiam as suas propriedades e bens, distribuindo o produto entre todos, à medida que alguém tinha necessidade. Diariamente perseveravam unânimes no templo, partiam pão de casa em casa e tomavam as suas refeições com alegria e singeleza de coração, louvando a Deus e contando com a simpatia de todo o povo. Enquanto isso, acrescentava-lhes o Senhor, dia a dia, os que iam sendo salvos


IGREJA NA OBRA DA RESTAURAÇÃO
IGREJA NA OBRA DA RESTAURAÇÃO

IGREJA

NA OBRA DA RESTAURAÇÃO

 

 

“Se alguém me ama, guardará a minha palavra; e meu Pai amará e viremos para ele e faremos nele morada. Quem não me ama, não guarda as minhas palavras.” – Disse Jesus.

João 14:23,24.

“Arrependei-vos pois e convertei-vos, para que sejam apagados os vossos pecados e venham assim os tempos do refrigério pela presença do Senhor, e envie ele a Jesus Cristo que já dantes vos foi pregado, o qual convém que o céu contenha até aos TEMPOS DA RESTAURAÇÃO DE TUDO, dos quais Deus falou pela boca de todos os seus santos profetas desde o princípio” – Atos 3:19:21.

Restauração é o restabelecimento de alguma coisa em seu estado primitivo. É a recolocação de alguma coisa em seu lugar próprio e a sua reposição no seu primeiro estado. É a reparação do vício ou falta em que a coisa se encontrava. Restauração não é renovação, pois o mal pode ser renovado. Dá-se vida a uma serpente prestes a morrer. Restauração não é suprimento, pois suprimento é provimento da omissão de muita coisa que pode está errada.

Restauração é a reconstrução tal como deveria ter sido feita originariamente.

Biblicamente falando, haveria um tempo em que todas as coisas seriam restauradas, postas nos seus devidos lugares, reconstruídas conforme o modelo, o desejo e a vontade de Deus.

Restauração é tempo e época, mas é também obra e realização.

Estamos vivendo estes tempos bíblicos.

A mudança do tempo é fato comprovado, nesta geração.

Os tempos da restauração de tudo começaram com a RESTAURAÇÃO DO ESTADO DE ISRAEL. Em Isaías 11:12, lemos: “E ajuntará os desterrados de Israel e os dispersos de Judá congregará desde os quatro confins da terra”; Isaías 14:1 – “Porque o Senhor se compadecerá de Jacó e ainda elegerá a Israel e os porá na sua própria terra”; Jeremias 16:15 – “Vive o Senhor, que fez subir os filhos de Israel da terra do norte, e de todas as terras para onde os tinha lançado; porque eu os farei voltar à sua terra, que dei a seus pais”; Jeremias 32:37-38 – “Eis que eu os congregarei de todas as terras para onde os houver lançado na minha ira, e no meu furor, e na minha grande indignação, e os tornarei a trazer a este lugar, e farei que habitem nele seguramente. E eles serão o meu povo e eu serei o seu Deus”.

Tais profecias estão se cumprindo de maneira gloriosa.

A 29 de NOVEMBRO de 1947 a Assembléia Geral da ONU, presidida pelo embaixador brasileiro Oswaldo Aranha, aprovou o relatório da comissão especial de estudos sobre a Palestina, recomendando a criação na região, de um Estado judeu. Os árabes discordaram de tal projeto e atacaram em grande escala a Palestina. As forças defensivas dos judeus (Haganá) organizaram a resistência e em abril de 1948 obtiveram grande vitória militar sobre os árabes. No dia 14 de MAIO de 1948 o Conselho Nacional Judaico e o Conselho Geral Sionista proclamaram a criação de um Estado judeu a ser chamado Israel, que de imediato foi reconhecido pelos Estados Unidos e pela Rússia, cumprindo-se assim a Escritura de Isaías 66:8 – “Quem jamais ouviu tal coisa? Quem viu coisa semelhante? Poder-se-ia fazer nascer uma terra num só dia? Nasceria uma nação de uma só vez? Mas Sião já esteve de parto e deu à luz seus filhos”.

Estava inaugurada a Restauração de tudo, sobre a face da terra.

Lucas 21:24 nos diz que Jerusalém seria pisada até que os tempos dos gentios se completem (tempos de domínio gentílico sobre Jerusalém). Na Guerra dos Seis Dias, a outra parte da famosa cidade, dominada pelos árabes, caiu na mão dos judeus, aos 7 de JUNHO de 1967. mais um marco glorioso dos tempos da restauração de tudo.

Mas o trecho nos fala de “tempos da restauração”. Está no plural. Não vinte e quatro horas, mas várias fases, épocas, períodos e etapas restauradoras. Vejam as datas. A restauração do Estado de Israel foi ao dia 14 de MAIO de 1948 mas Jerusalém só foi em 7 de JUNHO de 1967, quase vinte anos depois. Etapas diferentes do mesmo processo restaurador.

A Igreja do Senhor Jesus Cristo não poderia escapar a esta Obra gloriosa, de caráter universal, por ser parte integrante do mesmo e por ter permitido a apostasia – que é o desvio e afastamento do ensino e da doutrina bíblica; e, ter abraçado conceitos, ensinos, práticas e tradições humanas, maculando assim a beleza do cristianismo primitivo.

 

O POVO DE DEUS É UM SÓ NA FACE DA TERRA

 

O Senhor Jesus edificou a sua Igreja. Não organizou denominação. As denominações foram organizadas pelos homens. Deus ordenou um povo eterno, Isaías 44:7; um povo que se chama pelo seu nome, II Crônicas 7:14; “um povo para seu nome”, Atos 15:14. O povo de Deus é um só. No decurso da História os apelidos foram surgindo: “hussitas”, “luteranos”, “calvinistas”, “batistas”, “metodistas”, “pentecostais”, etc... e o que é mais trágico, foram se isolando uns dos outros. Cada um seguia o seu próprio caminho, formando o seu corpo de doutrina, declarando que a Bíblia é a única regra de fé e prática e ao mesmo tempo negando os seus ensinamentos. Assim surgiram as denominações, ao sabor de líderes que interpretavam ao seu jeito e modo a Palavra, enfatizando uma doutrina e diminuindo e combatendo outras. As placas diferentes nas fachadas dos templos se multiplicaram de maneira estarrecedora. Só no Brasil há mais de 300 grupos chamados pentecostais independentes com doutrinas diferentes. O número de grupos e denominações evangélicas em todo o mundo supera a casa dos 2.000.

Enquanto isso, a Palavra do Senhor declara: “Para que todos sejam um como Tu, ó Pai, o és em Mim; e Eu em Ti; que também eles sejam um em Nós, para que o mundo creia que Tu me enviaste”, João 17:21. Como pode o mundo crer se estamos divididos? “Há um só corpo e um só Espírito, como também fostes chamados em uma só esperança da vossa vocação; um só Senhor, uma só fé, um só batismo; um só Deus e Pai de todos, o qual é sobre todos, e por todos e em todos”, Efésios 4:4-6. “Os gentios são co-herdeiros, e membros do mesmo corpo e co-participantes da promessa em Cristo Jesus por meio do evangelho”, Efésios 3:6. “Ainda tenho outras ovelhas que não são deste aprisco; também me convém agregar estas, e elas ouvirão a minha voz, e haverá um rebanho e um Pastor”, João 10:16. “Todos nós fomos batizados em um Espírito formando um corpo, quer judeus, quer gregos, quer servos, quer livres, e todos temos bebido de um Espírito”, I Coríntios 12:13. “Seguindo a verdade, em amor, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça – Cristo, do qual todo o corpo ( a Igreja), bem ajustado, e ligado pelo auxílio de todas as juntas, segundo a justa operação de cada parte, faz o aumento do corpo, para sua edificação, em amor”, Efésios 4:15-16.

 

AS IGREJAS DO NOVO TESTAMENTO SÃO DESIGNADAS PELO NOME DO LUGAR ONDE CONGREGAM

 

“E na Igreja que estava em Antioquia...” Atos 13:1. O modelo do Novo Testamento é este para as igrejas locais: Igreja em Éfeso, Igreja em Esmirna, Igreja em Tiatira, Igreja em Filadélfia, Igreja em Cencréia, etc... Quando havia muitas igrejas em determinada região lemos: “Igrejas da Judéia”, Gálatas 1:22; “Igrejas da Galácia”, Gálatas 1:2; “Igrejas da Ásia”, I Coríntios 16:19. Numa cidade, bairro ou rua pode haver mais de um templo onde se congregam igrejas. Até mesmo na casa de um de seus membros pode a Igreja se reunir, Filemon 1:2. Façam diferença entre TEMPLO e IGREJA. Templo é o local onde a Igreja se congrega. As igrejas locais podem e devem ser registradas como pessoas jurídicas, na mesma base neotestamentária. As várias igrejas na Obra da Restauração no Brasil são registradas como Pessoas Jurídicas respeitando-se a unidade doutrinária.

 

O BATISMO BÍBLICO

 

O dr. David Smith, professor do Seminário Teológico Evangélico, na Irlanda, em sua obra “The Life and Letter of St. Paul”, diz o seguinte: “O símbolo do peixe, como sinal da fé cristã, foi devido a imersão dos crentes primitivos em rio”. O Mosteiro dos Franciscanos, na Bahia, Brasil, em 1915, fez uma tradução anotada do Novo Testamento e sobre Romanos 6:4, foi feito o seguinte comentário: “Alude aqui ao batismo como se administrava naqueles tempos, por imersão. Assim como Cristo foi sepultado para ressuscitar, assim no batismo somos nós sepultados misticamente para renascer a uma vida nova”. Bernardo Bartman, em sua obra “Teologia Dogmática”, volume 3, página 78, declara: “O batismo no seu significado natural, é imergir na água”. A página 87 diz: “O modo mais antigo de batizar é imergir o batizando na água”. O batismo do Novo Testamento era assim: 1°) O batizando e o batizador entram ambos na água, “desceram ambos à água, tanto Filipe como o eunuco e o batizou”, Atos 8:38; 2°) Pelo ato simbólico, o batizando é figuramente sepultado, “de sorte que fomos sepultados com ele pelo batismo na morte”, Romanos 6:4; 3°) Pelo mesmo ato é simbolicamente ressuscitado – “sepultados com ele no batismo, nele também ressuscitastes pela fé no poder de Deus”, Colossenses 2:12; 4°) Depois do batismo, saem da água o ministro e o batizado – “sendo Jesus batizado, saiu logo da água”, Mateus 3:16; - “E quando saíram da água”, Atos 8:39; 5°) Em tudo isto estamos associados com Cristo e fazemos o que ele fez e nos mandou fazer – “ou não sabeis que todos quantos foram batizados em Jesus Cristo, fomos batizados na sua morte?”, Romanos 6:3; “veio Jesus da Galiléia ter com João, junto do Jordão, para ser batizado por ele”, Mateus 3:13. “Ide... ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo”, Mateus 28:19. Que outra forma de batismo nos dá a idéia de sepultura (enterrar, cobrir) e de ressuscitar (levantar, ressurgir) a não ser a imersão?

O batismo no Novo Testamento é em água corrente. Nos lugares de batismo na Bíblia, havia água corrente. Muitos são os rios da Palestina, sendo os mais conhecidos o Jordão, onde o Senhor Jesus foi batizado; o Jaboc e o Esdraelon. Em Jerusalém havia várias fontes e tanques como a Fonte da Virgem, o Tanque de Siloé, o Tanque de Salomão, a Fonte do Dragão, o Tanque de Betesda, João 9:11; Lucas 13:4; Neemias 2:14; 2:13; a Bíblia entretanto não registra qualquer batismo em nenhum deles, pelo contrário, “ia ter com João, Jerusalém e toda a Judéia, e toda a província adjacente ao Jordão e eram por ele batizados no rio Jordão, confessando os seus pecados”, Mateus 3:5,6. João também batizava em Enom, junto a Salim, “porque havia ali muitas águas”, João 3:23. Jamais em Jerusalém, apesar de ter ali muitos tanques e fontes. Não há no Novo Testamento nenhum caso de batismo registrado em tanque, mar, açude, batistério, piscina, represa ou poço. É em água corrente que se batiza biblicamente. Em Damasco onde Paulo foi batizado, havia dois rios – o Abana e o Farpar, II Reis 5:12. Em Filipos onde Lídia e o Carcereiro foram batizados havia rio, Atos 16:13-15,32-33. Não se deve rebatizar ninguém biblicamente batizado. Quem foi molhado em tanque não foi batizado e quem foi aspergido, muito menos. Só as genuínas ovelhas do Senhor Jesus Cristo, biblicamente batizadas em água corrente, por pastores neotestamentariamente consagrados, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo é que estão no prumo e no nível da Palavra de Deus, neste particular. Quem não satisfez a tais exigências da Palavra, deverá se restaurar neste sentido. A restauração é de tudo e inclui o batismo bíblico.

 

O BATISMO NO ESPÍRITO SANTO

 

O batismo no Espírito Santo é antes de tudo uma promessa de Deus Pai, como declarou o Senhor Jesus Cristo: “Eis que sobre vós envio a promessa de meu Pai. Ficai, porém, na cidade de Jerusalém, até que do alto sejais revestido de poder”, Lucas 24:49. João, o Batista declarou enfaticamente: “Eu, em verdade, vos batizo com água para o arrependimento; mas aquele que vem após mim é mais poderoso do que eu; cujas alparcas não sou digno de levar, ele vos batizará com o Espírito Santo e com fogo”, Mateus 3:11; Marcos 1:8; Lucas 3:16 e João 1:33 lemos: “Eu não o conhecia, mas o que me mandou a batizar com água, esse me disse: Sobre aquele que vires descer o Espírito, e sobre ele repousar, esse (Jesus) é o que batiza com o Espírito Santo”. É clara a distinção do “batismo com água para o arrependimento” e do “batismo  com o Espírito Santo”, no dizer do Batista. O batismo com água é ministrado pelo homem. O batismo no Espírito Santo é ministrado exclusivamente pelo Senhor Jesus, aos salvos. A Salvação e o Batismo no Espírito Santo são dois fatos distintos e diversos na vida do crente. Às vezes ocorrem concomitantemente, na maioria dos casos, não. Saulo foi convertido no Caminho de Damasco, quando humildemente declarou: “Senhor, que queres que faça?”, Atos 9:6. No Espírito Santo foi ele batizado quando da imposição das mãos de Ananias, Atos 9:17, quando se expressou: “Irmão Saulo o Senhor Jesus, que te apareceu no caminho por onde vinhas, me enviou para que tornes a ver e sejas cheio do Espírito Santo”. Dia diferente, lugar diferente, circunstância diferente do momento de sua salvação. Que era crente, vemos pela expressão de Ananias – “Irmão Saulo!” O mesmo aconteceu com os discípulos do Senhor Jesus que já eram salvos, refiro-me aos apóstolos, seus nomes estavam escritos nos céus, segundo Lucas 10:20; em João 15:3 lemos que o Senhor Jesus disse-lhes: “Vós já estais limpos pela palavra que tenho vos falado”; eles conheciam a presença do Espírito com eles, segundo João 14:17 e em João 20:22, Jesus assoprando sobre eles, disse: “Recebei o Espírito Santo”; e, notem bem, não eram ainda batizados no Espírito Santo. Tudo isto, antes do Pentecostes. Pode-se ser crente sem ser batizado no Espírito Santo. A estes homens Jesus ordena positiva e categoricamente: “Ficai na cidade de Jerusalém, até que do alto sejais revestidos de poder”, Lucas 24:49. Atos 1:4 esclarece um pormenor importante: “Não se ausentassem de Jerusalém”, pois receberiam a virtude do Espírito Santo para serem testemunhas até aos confins da terra”. Em Atos 8:12-17 lemos: “Como cressem em Filipe, que lhes pregava acerca do reino de Deus, e do nome de Jesus Cristo, se batizavam, tanto homens como mulheres. Os apóstolos, pois, que estavam em Jerusalém, ouvindo que Samaria recebera a Palavra de Deus, enviaram para lá Pedro e João, os quais tendo descido oraram por eles para que recebessem o Espírito Santo, porque sobre nenhum deles tinha ainda descido; mas somente eram batizados em nome do Senhor Jesus Cristo. Então lhes impuseram as mãos, e receberam o Espírito Santo”. Vejam bem: creram no Senhor Jesus Cristo; foram batizados por Filipe; depois da chegada de Pedro e João que lhes impuseram as mãos, foram batizados no Espírito Santo. Em Atos 19:1-6 lemos: “E sucedeu que, enquanto Apolo estava em Corinto, Paulo, tendo passado por todas as regiões superiores chegou a Éfeso; e achando ali alguns discípulos, disse-lhes: Recebestes vós o Espírito Santo quando crestes? E eles disseram-lhe: Nós nem ainda ouvimos que haja Espírito Santo. Perguntou-lhe então: Em que sois batizados então? E eles disseram: No batismo de João. Mas Paulo disse: Certamente João batizou com o batismo do arrependimento dizendo ao povo que cresse no que após ele havia de vir, isto é, em Jesus Cristo e os que ouviram (a João) foram batizados em nome do Senhor Jesus. E impondo-lhes Paulo as mãos, veio sobre eles o Espírito Santo; e  falavam línguas e profetizavam”.

Muitas insinuações contrárias ao Batismo no Espírito Santo ficam respondidas com estas passagens. Há muitos que dizem que o batismo no Espírito Santo é por ocasião da conversão. Teimam em não crer numa segunda experiência. Outros afirmam que Pentecostes foi uma experiência única de derramamento do Espírito e que tal fato não mais se repete. Encontramos o mesmo fenômeno em Samaria, Atos 8:16-17; em Cesaréia, na casa de Cornélio, Atos 10:44; em Éfeso, Atos 19:6 o que vem comprovar a escritura de Atos 2:39 que diz: “A promessa vos diz respeito a vós (judeus) a vossos filhos (filhos de judeus), e a todos os que estão longe (judeus distantes da pátria) a tantos quantos Deus nosso Senhor chamar (gentio de qualquer país, raça, povo ou língua). A palavra do Senhor Jesus Cristo quanto a esta promessa, cumpriu-se a primeira vez no dia de Pentecostes, conforme Atos 2:1-4 e depois em vários outros lugares e presentemente esta mesma bênção continua. Só não recebe o crente que não quer ou que neste batismo não crê. “Pois, se vós sendo maus, sabeis dar boas dádivas aos vossos filhos, quanto mais dará o Pai celestial o Espírito Santo àqueles que lho pedirem?” – disse Jesus, Lucas 11:13. “Qualquer que pede, recebe”, Lucas 11:10. Negar esta verdade, é negar a palavra de cristo, a Palavra de Deus, é apostatar da fé, o que muitos têm feito.

“Enchei-vos do Espírito”, Efésios 5:18 é a ordem para todo o seguidor do Senhor Jesus Cristo. Comece, hoje mesmo, a busca e verás o cumprimento da Palavra em tua própria vida.

O ataque à doutrina do Batismo no Espírito Santo é um dos mais negros capítulos da apostasia de desoladora, que grassa no meio do povo de Deus. Deus tem um encontro marcado com os líderes apostatados que adulteram a Sua Palavra, “já é tempo que comece o julgamento pela casa de Deus”, I Pedro 4:17.

A Restauração de tudo inclui a restauração da doutrina do Batismo no Espírito Santo em toda a sua plenitude.

 

O USO DO VÉU NA IGREJA

 

A Bíblia faz referência a vários véus. Encontramos o véu sendo usado como um costume em Gênesis 24:65; como disfarce em Gênesis 38:14-19; como vaidade em Isaías 3:16-26; o chamado véu de Moisés que lhe cobria o rosto e não a cabeça, pois não é próprio do varão cobrir a cabeça, I Coríntios 11:7, referido em II Coríntios 3:13-16 ilustrando a ignorância, incredulidade do coração humano que por Cristo foi abolido quando o aceitamos como o Senhor da vida e Salvador da alma, véu este que continua posto no coração dos judeus que não reconhecem até o dia de hoje ao Senhor Jesus Cristo, como o Messias e Salvador do mundo; o véu do Tabernáculo, Êxodo 26:33; o véu do templo, I Crônicas 21:28-30; 22-1; II Crônicas 3:1,14; Marcos 15:38 e Lucas 23:45 que foi rasgado quando o Senhor Jesus morreu e finalmente o VÉU USADO NA IGREJA PRIMITIVA, “a mulher deve, por causa dos anjos, trazer véu na cabeça, como sinal de autoridade”, I Coríntios 11:10. Se em Gênesis 24:65 por causa de um homem, seu noivo, Rebeca cobre-se, que diremos das irmãs quando cultuam ao Senhor, com os anjos “que se acampam ao redor dos que O temem”, Salmo 34:7 e mais “sendo eles (anjos) espíritos ministradores, enviados para servir a favor daqueles que hão de herdar a salvação”, Hebreus 1:14, por isso deve a mulher se cobrir com o véu. “O cabelo foi dado em lugar de véu” em todas as demais ocasiões fora do culto, quando está no lar, na rua, etc..., I Coríntios 11:15, mas quando ora ou profetiza, “PONHA O VÉU”, I Coríntios 11:5,6. Véu é véu, cabelo é cabelo. Cabelo não é coisa que se tira e põe quando se quer. Aqui não se refere ponha o cabelo, como se ele tivesse sido tirado... O uso do véu nas igrejas que militam na Obra da Restauração, sobre a cabeça das mulheres, já está na sua prática gloriosa e neotestamentária, como foi no princípio.

 

A SAUDAÇÃO BÍBLICA

 

É com a paz e com o ósculo santo. O Senhor Jesus nos deu a paz, João 14:27; n’Ele temos paz, João 16:33; Ele é o Príncipe da paz, Isaías 9:6. A paz que temos não é nossa é d’Ele. Jesus recomendou aos setenta que em qualquer casa onde entrassem saudassem primeiro: “Paz seja nesta casa!”, Lucas 10:5. Não só recomendou, mas nos deu o exemplo, cumprimentando “Paz seja convosco!”, Lucas 24:36, João 20:19,21,26. A expressão “A paz do Senhor!”, não está errada. A paz não é do crente mas foi posta no seu coração pelo Senhor Jesus. A paz é do Senhor Jesus. As expressões “A paz seja contigo!” em se tratando de uma pessoa ou “A paz seja convosco!” em se tratando de mais de uma pessoa foi a norma adotada pelo Senhor Jesus, muito comum nas igrejas que militam  na Obra da Restauração. Além disto, a Bíblia recomenda que o ósculo ou beijo santo, acompanhem tal saudação. Consiste em se beijar o dorso da mão direita ao se cumprimentar o irmão ou irmã. Não é no rosto nem nos pés porque o costume de se saudar é com as mãos, sem distinção de sexo. É o que lemos em Romanos 16:16; I Coríntios 16:20; II Coríntios 13:12; I Tessalonicenses 5:26 e I Pedro 5:14. É para todos os santos, na plena unidade e obediência da Palavra. O Senhor Deus Jeová, pelo seu Santo Espírito Santo, tem revelado assim. Se alguém cuida ser espiritual, reconheça que tais coisas são mandamentos do Senhor.

 

A SANTA CEIA DO SENHOR

 

É com pão asmo. Os judeus celebravam a Páscoa com o pão asmo, Levíticos 23:6; II Crônicas 35:17; Esdras 6:22. Asmo – representava a pureza. Cristo é o nosso Cordeiro pascal, “Cristo, nossa páscoa, foi sacrificado por nós”, I Coríntios 5:7. O pão asmo foi usado pelo Senhor Jesus na celebração da primeira ceia, Mateus 26:17 – “Nos dias da festa dos pães asmos”. O fermento na Bíblia aparece em muitos casos como símbolo do pecado e da iniqüidade, Mateus 16:5-12; Lucas 12:1; I Coríntios 5:1-8. Comprar na padaria do idólatra ou do médium um pão qualquer e reparti-lo como se fora o símbolo do corpo do Senhor Jesus, o Filho do Deus Vivo, é faltar com o zelo nas coisas sagradas. Está enquadrado do “pão imundo” de que nos fala Malaquias 1:7. Mãos piedosas de homens ou mulheres de Deus, em consagração, com temor e tremor, devem fazer os asmos para ser comido pelos santos. O vinho é o “fruto da vide”. Vide, videira; isto é, suco de uva, de que nos fala Marcos 14:25. Agora, volta a ser observada a prática bíblica da ordenança da Ceia do Senhor, com pão asmo; agora, nos tempos da restauração de tudo, como fazia a Igreja primitiva.

 

O LAVA PÉS

 

É uma das três ordenanças dadas pelo Senhor Jesus Cristo.

O texto básico está em João 13:1-17. Praticada pelo Senhor Jesus, João 13:3-5 e ordenada por Ele mesmo, “Ora, se eu, Senhor e Mestre, vos lavei os pés, vós deveis também lavar os pés uns aos outros”, João 13:14; “eu vos dei o exemplo, para que, como eu vos fiz, FAÇAIS vós também”, João 13:15. O Senhor Jesus não era incoerente e não mandaria fazer o que Ele mesmo não houvesse feito. Que muitos achariam esquisito e ficariam sem entender, como Pedro ficou, Ele o declarou: “O que eu faço não o sabes agora, mas tu o saberás depois” e esta dúvida e ignorância de Pedro se estendeu por todos os séculos, entre os filhos de Deus, no que diz respeito a tal ordenança. Há uma bem-aventurança para os que obedecem, neste particular: “Se sabeis estas coisas, bem-aventurados sois se as fizerdes”, João 13:17. Que não era apenas para os apóstolos, discípulos ou judeus é claro pela Escritura de I Timóteo 5:9,10 que diz: “Nunca seja inscrita viúva com menos de sessenta anos e só a que... lavou os pés aos santos”. Carta que Paulo dirigiu a Timóteo, filho de uma judia crente mas de pai grego, Atos 16:1; responsável pela Igreja em Éfeso, composta de “gentios”, o que vem provar que não era apenas um mero costume judaico, mas uma ordenança do Senhor Jesus, obedecida pela Igreja Primitiva, independente do lugar ou país em que se encontrava. O lava pés não faz o crente mais humilde, mas os humildes lavam os pés. Pode parecer um exagero, um contra-senso e um absurdo, mas o Senhor Jesus foi taxativo: “Como eu vos fiz, façais vós também”. “Quem ama ao Senhor Jesus, guarda os seus mandamentos, João 14:15; se alguém realmente ama ao Senhor Jesus, realmente guardará a sua Palavra, João 14:13. São amigos do Senhor Jesus, aqueles que fazem o que Ele manda, João 15:14”.

 

O PORTE DA MULHER CRISTÃ

 

A mulher cristã deve se distinguir da mulher do mundo em tudo. “O enfeite delas NÃO SEJA o exterior, no frisado de cabelos, no uso de jóias de ouro, na compostura de vestidos”, I Pedro 3:3. A vaidade, o orgulho e a sensualidade não devem ser encontradas, nem de leve, no porte da mulher cristã. Na sua maneira de viver no Lar, na Igreja e na Sociedade ela é sóbria e humilde. Deve ser honesta e fiel em tudo, I Timóteo 3:11; sujeita ao marido, Colossenses 3:18; hospitaleira, Romanos 16:1-2; decente, com pudor, praticando as boas obras, I Timóteo 2:9-10; cobrindo-se com o véu para cultuar a Deus, I Coríntios 11:6,10; tendo o seu cabelo crescido, porque isto lhe é honroso – tosquiá-lo é indecente – I Coríntios 11:16; devendo estar calada na Igreja, no sentido de não usar a palavra da liderança ou da autoridade, I Coríntios 14:34,35; I Timóteo 2:11-13; regozijando-se na missão de mãe, I Timóteo 2:15; Salmo 128:3,4; pelo seu porte, ganhe o seu esposo descrente, se for o caso, I Pedro 3:1-6; não deve usar vestimenta de homem, pois lhe é indecente, Deuteronômio 22:5; I Timóteo 2:9; deve ser virtuosa no lar, Provérbios 31:10-31. “Sendo sábia edifica a sua casa e sendo tola derruba-a com as suas mãos”, Provérbios 14:1. Eis a descrição bíblica do porte e quilate da mulher cristã, exigida por Deus na Obra da Restauração de Tudo.

 

DEUS REQUER SANTIDADE

 

“Não vos chamou Deus para a imundícia, mas para a santificação”, I Tessalonicenses 4:7. A Santificação vem pela obediência da sua Palavra. “Santifica-os na verdade, a tua palavra é a verdade”, João 17:17. Qual o objetivo de Deus na santificação do seu povo? “Para apresentar-se a si mesmo Igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante; mas santa e irrepreensível”, Efésios 5:27. É a sua noiva (Igreja) que se apronta com justiça, que é a santidade em ação. “Foi-lhe dado que se vestisse de linho fino, puro e resplandecente, porque o linho fino são as justiças dos santos”, Apocalipse 19:8. É a conservação do espírito, alma e corpo e maneira incorruptível, de que nos fala I Tessalonicenses 5:23. É mais. É vigilância e cuidado quando vemos aproximar o Dia do Senhor “como o ladrão de noite; no qual os céus passarão com grande estrondo e os elementos ardendo, se desfarão, e a terra, e as obras que nela há, se queimarão”, II Pedro 3:10. Porque os sinais de sua vinda estão claros e Ele está às portas, “que pessoas nos convém ser em santo trato e piedade”, II Pedro 3:11, “para que sejamos achados imaculados e irrepreensíveis em paz”, II Pedro 3:14.

Que cada homem e mulher de Deus conclua à luz de sua própria consciência, iluminada pela Palavra Eterna, a veracidade das coisas que expomos; e, em sendo espiritual, discernirá bem tudo, I Coríntios 2:15; e tendo a unção do Santo, saberá tudo, I João 2:20; porque a sua unção, ensina todas as coisas, I João 2:27.

Esperamos que o prezado irmão consulte ao Senhor em oração e jejum pedindo sinais a respeito desta Obra da Restauração de Tudo que Ele mesmo começou e levará ao seu término, neste tempo do fim de todas as coisas.

PARA SUA MEDITAÇÃO: “Quando se manifestar o Senhor Jesus desde o céu com os anjos do seu poder, como labareda de fogo, tomando vingança dos que não conhecem a Deus e dos que não obedecem ao evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo, os quais por castigo padecerão eterna perdição, ante a face do Senhor e a glória do seu poder, quando vier para ser glorificado nos seus santos, e para se fazer admirável naquele dia em todos os que crêem, porquanto o nosso testemunho foi crido entre vós” II Tessalonicenses 2:7-10.

 

Pr. Elmir Guimarães Maia